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Os televisores mais econômicos do Brasil

O televisor é um item de peso no consumo de energia elétrica da casa. Em muitas residências encontramos dois ou mais aparelhos e o tempo que permanecem ligados diariamente é longo. Além disso, o tamanho das telas tem aumentado com o passar dos anos. Até alguns anos atrás o normal era comprar uma TV de 21 polegadas. Hoje o sonho de consumo da maioria das pessoas é o televisor 40” ou mais. Está certo que as novas tecnologias são mais eficientes do ponto de vista energético, mas com o aumento das telas o consumo mensal absoluto só aumenta. Outra dúvida do consumidor ecológico é em relação à tecnologia das TVs. Qual delas é mais econômica?

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As lavadoras de roupa mais econômicas do Brasil

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) tem um programa de etiquetagem específico para máquinas de lavar roupa de uso residencial. Trata-se de uma boa iniciativa que ajuda o consumidor a fazer uma escolha consciente, pois as máquinas vem de fábrica com uma etiqueta do Inmetro que informa dados sobre sua eficiência. Como o programa do Inmetro divide os aparelhos em categorias e analisa várias características das máquinas, no final, fica difícil dizer qual é a mais econômica. Então vamos partir das tabelas do Inmetro para determinar quais máquinas realmente economizam recursos independente de seu tipo, tamanho ou funcionalidades.

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A máquina de lavar para o consumidor ecológico

Existem lavadoras de roupa para todos os gostos e bolsos à venda no Brasil. Quem quiser fazer uma boa compra deve lembrar que o preço do aparelho é apenas um dos itens a considerar na hora de fechar negócio. A máquina de lavar consome energia elétrica e água e o custo desses insumos tem que ser computado no custo total do eletrodoméstico. Uma máquina barata, mas ineficiente pode ficar mais cara no longo prazo do que outra de preço mais alto, mas com alta eficiência. Além disso, consumo baixo de energia e água é uma exigência do consumidor preocupado com o meio ambiente.

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Os refrigeradores mais econômicos do Brasil

O Inmetro divulgou seu relatório 2020 do programa nacional de etiquetagem para refrigeradores. As planilhas trazem 284 modelos e os mais econômicos estão nas tabelas abaixo. As tabelas estão divididas em quatro categorias: refrigeradores tradicionais, refrigradores frost-free, combinados e combinados frost-free. Para cada categoria apresentamos os cinco modelos mais econômicos em consumo de energia elétrica.

A oferta de modelos indica que o mercado caminha na direção de volumes de refrigeração e consumo de energia cada vez maiores. O maior volume de refrigeração disponível no mercado doméstico é de 765 litros e 61 modelos ultrapassam 500 litros de volume refrigerado total. Quem precisa de todo esse volume refrigerado? Pessoas que carneiam porco em casa, talvez.

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Casa autônoma é um sonho ecológico possível?

Viver em uma casa ecológica é o sonho de muita gente, mas o que define a casa ecológica? A condição essencial é que ela gere um impacto ambiental bem menor do que as casas “normais”. Quanto menor? É difícil dizer, pois não existe padrão para esse cálculo.

Na minha escala pessoal eu diria que uma redução de pelo menos um terço seria o mínimo aceitável. Ecologistas mais aguerridos, porém, sonham mais alto e acreditam que uma casa pode alcançar níveis muito baixos de impacto ambiental chegando em alguns quesitos ao impacto zero. Uma das formas de reduzir o dano ambiental de uma moradia é torna-la autônoma em vários aspectos como veremos a seguir:

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Menos cômodo, porém ecológico, econômico e saudável

Existe uma regra sobre atitudes ecológicas que se verifica em quase todas as situações: O que é mais ecológico, também é mais econômico e mais saudável. O preço que temos que pagar por essas vantagens é alguma perda de comodidade, item de menor peso diante dos valores em jogo na opção ecológica. Vou dar um exemplo do meu cotidiano:

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Bombril é ecológico?

No passado, eu vi na TV uma campanha publicitária em que faziam uma comparação ambiental entre a esponja de aço Bombril e as esponjas sintéticas. O milenar garoto propaganda Carlos Moreno alertava que o Bombril é ecológico, ao contrário das esponjas sintéticas que, além de não serem biodegradáveis, acumulam bactérias. A propaganda foi retirada do ar por decisão do CONAR que acatou as queixas de alguns fabricantes de esponjas sintéticas.

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O notebook de bambu e o rádio de madeira

A AsusTek Computer de Taiwan desenvolveu a linha de notebooks EcoBook com carcaça feita de tiras prensadas de bambu. O resultado é bem interessante tanto no aspecto ambiental como no estético. O bambu é uma matéria prima renovável, resistente, durável e biodegradável, Ele cresce rápido e se for usado na produção de bens duráveis tem potencial para sequestrar carbono da atmosfera.


O notebook de bambu me faz lembrar que no passado rádios, toca-discos e televisores eram fabricados com carcaça de madeira. Muitos desses eletrodomésticos ainda funcionam por aí graças ao carinho dos aficionados por antiguidades  Pois é, às vezes, para evoluir é preciso voltar no tempo.

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Papel higiênico: um assunto enrolado

Antes que me chamem de eco chato, aviso que não vou lançar aqui propostas mirabolantes como usar o papel higiênico dos dois lados. Minha ideia inicial era fazer um elogio ao rolo de papel higiênico de 90 m, mas pesquisando na Internet encontrei tantas opiniões enroladas sobre esse papel fundamental que resolvi ir um pouco além.

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Vilões do consumo de energia elétrica em casa

Economizar energia elétrica é bom para o bolso e para o meio ambiente. O problema é que as residências de hoje estão repletas de aparelhos elétricos, mesmo as mais modestas. Saber quais são os vilões do consumo não é muito simples.

Existem aparelhos de consumo alto, mas que são pouco usados durante o mês. Por outro lado, existem aparelhos de baixo consumo, mas que ficam ligados ininterruptamente, por isso, só fazendo o cálculo na ponta do lápis para saber onde estão os ralos de consumo de energia elétrica em uma residência.

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Lixo orgânico – o que é e como tratar

Durante muitos séculos, o lixo produzido pelo homem foi basicamente orgânico. Faz pouco tempo que a produção de lixo se ampliou e outros tipos de resíduos começaram a abarrotar as lixeiras. O plástico, por exemplo, só começou a ser produzido em escala industrial em meados do século XX. As estatísticas mostram que há uma relação entre o desenvolvimento econômico de um país e a porcentagem de lixo orgânico gerado por sua população.

Em países pobres, o lixo orgânico predomina nas lixeiras. Já em países ricos, a porcentagem do material orgânico na composição do lixo cai acentuadamente. Isso não significa que pessoas de alta renda geram menos lixo orgânico, mas que o resíduo orgânico passa a se juntar com plástico, papel, metal, etc. Em outras palavras, quanto maior a renda da população, maior a produção de lixo. Para piorar, esse lixo se torna mais complexo e prejudicial ao ambiente.

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Reciclável e não reciclável

Teoricamente, tudo é reciclável. Na prática não é bem assim. Para muitos materiais a reciclagem é uma realidade economicamente viável. Papel, plástico, vidro e metal são exemplos de materiais cuja reciclagem ocorre sem a necessidade de incentivos ou legislação. São reciclados porque dá lucro e a tendência é que as taxas de reciclagem desses materiais aumentem cada vez mais.

A viabilidade econômica é um dos fatores mais importantes na reciclagem. Para um material ser reciclado é preciso que o produto gerado tenha valor comercial, que haja uma técnica viável de reciclagem, que o custo não seja proibitivo, que haja interesse do consumidor em usá-lo, etc.

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