Obstrução

Já que no meio do caminho tinha uma fiação por que não fazer disso um ensaio desfotográfico? Aqui em Curitiba temos vários prédios de interesse histórico, arquitetônico, fotogênicos enfim. Quase sempre a vontade de fotografa-los fica reprimida por uma maçaroca de fios. Tudo bem, enterrar a fiação custa caro e temos outras prioridades pela frente, mas pelo menos nas áreas turísticas poderia haver um cuidado maior com a poluição visual.

Paisagem obstruída

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Guerra e paz

Já vi alguns projetos fotográficos em que se busca clicar a mesma cena em momentos históricos diferentes. No meu caso aconteceu uma variação desse processo. Eu tinha algumas fotos de viagem e decidi pesquisar fotos históricas relacionadas aos locais. Como nas viagens eu procuro por locais de importância histórica não foi difícil fazer a correlação.

Relógio astronômico de Praga

 

O resultado pode ser visto na galeria abaixo.

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Gente na rua

Fotografar pessoas em flagrante na rua é uma coisa que os grandes fotógrafos da escola humanista faziam muito bem. Acredito que nos tempos do Cartier Bressom e do Doisneau não havia muita preocupação com direitos de imagem, mas a fotografia de rua é assim mesmo: requer certa cara de pau. Você vai lá e fotografa porque se você for pedir licença para as pessoas o flagrante já era.

A violinista de Cracóvia
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Cliques fora da curva

Sabe aquela foto fora do seu padrão, mas que não dá para não clicar? Quem anda com a câmera na mão volta e meia se depara com situações insólitas que não se encaixam na linha geral de seus cliques. Alinhei alguns pontos fora da curva nesta galeria. Em comum, eles têm a imprevisibilidade; às vezes, humor, dramaticidade e estranheza.

Bicicletas abandonadas em Berlim
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Sakura de inverno

Aqui em Curitiba a florada das cerejeiras acontece no auge do inverno. Existem muitas cerejeiras pela cidade mas os lugares mais fotogênicos para vê-las florindo são o Jardim Botânico, a Praça do Japão e a Rua XV de Novembro (Rua das Flores).

Cerejeiras em Curitiba

Embora aqui o frio não seja rigoroso como no Japão, as cerejeiras precisam resistir a temperaturas próximas de zero grau, o que não parece ser problema para elas. Assim como os japoneses que adoram fotografar a florada na primavera, eu fico de olho no calendário para conseguir boas fotos da florada, mesmo que seja preciso enfrentar as manhãs frias do inverno curitibano. É preciso ficar atento, pois a florada dura no máximo uns quinze dias, o que  nos leva a uma reflexão inevitável sobre a brevidade da beleza.

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