Já que no meio do caminho tinha uma fiação por que não fazer disso um ensaio desfotográfico? Aqui em Curitiba temos vários prédios de interesse histórico, arquitetônico, fotogênicos enfim. Quase sempre a vontade de fotografa-los fica reprimida por uma maçaroca de fios. Tudo bem, enterrar a fiação custa caro e temos outras prioridades pela frente, mas pelo menos nas áreas turísticas poderia haver um cuidado maior com a poluição visual.
Continue lendo ObstruçãoGuerra e paz
Já vi alguns projetos fotográficos em que se busca clicar a mesma cena em momentos históricos diferentes. No meu caso aconteceu uma variação desse processo. Eu tinha algumas fotos de viagem e decidi pesquisar fotos históricas relacionadas aos locais. Como nas viagens eu procuro por locais de importância histórica não foi difícil fazer a correlação.
O resultado pode ser visto na galeria abaixo.
Continue lendo Guerra e pazGente na rua
Fotografar pessoas em flagrante na rua é uma coisa que os grandes fotógrafos da escola humanista faziam muito bem. Acredito que nos tempos do Cartier Bressom e do Doisneau não havia muita preocupação com direitos de imagem, mas a fotografia de rua é assim mesmo: requer certa cara de pau. Você vai lá e fotografa porque se você for pedir licença para as pessoas o flagrante já era.
Continue lendo Gente na ruaCliques fora da curva
Sabe aquela foto fora do seu padrão, mas que não dá para não clicar? Quem anda com a câmera na mão volta e meia se depara com situações insólitas que não se encaixam na linha geral de seus cliques. Alinhei alguns pontos fora da curva nesta galeria. Em comum, eles têm a imprevisibilidade; às vezes, humor, dramaticidade e estranheza.
Continue lendo Cliques fora da curvaSakura de inverno
Aqui em Curitiba a florada das cerejeiras acontece no auge do inverno. Existem muitas cerejeiras pela cidade mas os lugares mais fotogênicos para vê-las florindo são o Jardim Botânico, a Praça do Japão e a Rua XV de Novembro (Rua das Flores).
Embora aqui o frio não seja rigoroso como no Japão, as cerejeiras precisam resistir a temperaturas próximas de zero grau, o que não parece ser problema para elas. Assim como os japoneses que adoram fotografar a florada na primavera, eu fico de olho no calendário para conseguir boas fotos da florada, mesmo que seja preciso enfrentar as manhãs frias do inverno curitibano. É preciso ficar atento, pois a florada dura no máximo uns quinze dias, o que nos leva a uma reflexão inevitável sobre a brevidade da beleza.
Continue lendo Sakura de inverno