“Leve o lixo para fora!” Você já ouviu esta frase muitas vezes, não é mesmo? Mas onde fica esse lugar chamado fora? Para muita gente, pode ser em qualquer lugar desde que bem longe dos olhos e do nariz. Sob o aspecto ambiental, porém, o lugar fora onde se joga o lixo, por longe que seja, ainda é um lugar dentro do planeta.
A lei da conservação da matéria, enunciada por Lavoisier, é clara: Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Não há como fazer o lixo simplesmente sumir. Ele vai se transformar. Geralmente, se transforma em problema, mas há inúmeras soluções para se transformá-lo em algo com valor econômico. Boa parte do lixo sólido é reciclável, ou seja, pode ser aproveitado para produzir novos bens reduzindo a sobrecarga dos depósitos e economizando matérias-primas virgens.
Vários tipos de coleta seletiva
Aqui, vamos falar da coleta seletiva, uma ação individualmente responsável que é ponto de partida para a reciclagem dos resíduos sólidos. Os programas de coleta seletiva podem ser realizados em vários níveis de eficiência e de sofisticação. Tudo depende da maturidade dos envolvidos e da disposição de cada um para dar sua contribuição. Vamos apresentar vários cenários de coleta seletiva:
- Básico: é o modelo de duas lixeiras: recicláveis x não recicláveis.
- Evoluído: ou multi-seletivo onde usamos vários tipos de lixeiras.
- Avançado: modelo ideal que segue as melhores práticas.