Trabalhe, trabalhes, trabalhe,
trabalhemos, trabalheis, trabalhem
Presente do subjuntivo (pela Nomenclatura Gramatical Brasileira).
O subjuntivo presente expressa ações incertas, hipotéticas ou desejadas no presente. O modo subjuntivo contrasta com o indicativo e para entender as diferenças entre um e outro, vamos analisar a série a seguir:
Garanto que ele trabalha.
Na primeira frase do exemplo, o verbo em negrito está no indicativo presente, pois a ação expressa é certa, confirmada no presente. Nas demais frases, o tempo empregado foi o subjuntivo presente, pois expressam hipótese, desejo, dúvida sobre o que ocorre no presente.
O uso do subjuntivo presente se dá geralmente em frases encaixadas. Veja alguns exemplos de ocorrência:
Algumas características das frases exemplificadas:
Em português, o tempo imperativo é defectivo e só apresenta flexões de segunda pessoa. Quando o contexto da frase pede o modo imperativo mas a frase é negativa ou a concordância se faz em primeira ou terceira pessoa, usa-se o subjuntivo presente. Entenda melhor através do exemplo:
Cumpre tua tarefa.
Cumpri vossa tarefa.
Cumpra sua tarefa.
Cumpramos nossa tarefa.
Cumpram sua tarefa.
Não esqueças de tua tarefa.
Não esqueça de sua tarefa.
Não esqueçamos de nossa tarefa.
Não esqueçais de vossa tarefa.
Não esqueçam de sua tarefa.
Observe que apenas os verbos em negrito estão flexionados no tempo imperativo. Os demais apresentam as flexões do subjuntivo presente, embora as características sintáticas e semânticas sejam semelhantes em todas as frases dadas.
Na variante culta, são inaceitáveis frases como:
* Cumpras tua tarefa.
* Cumprais vossa tarefa.
No entanto, são aceitáveis:
Ordeno que cumpras tua tarefa.
Ordeno que cumprais vossa tarefa.
É comum encontrar prescrições em gramáticas normativas chamando a atenção para inaceitabilidade de frases em primeira pessoa singular do subjuntivo presente com característica própria ao imperativo como a seguir:
* Cumpra eu a tarefa.
A limitação, nesse caso, é semântica, dada a improbabilidade de o falante emitir uma ordem para si mesmo, no entanto, não se se trata de limitação morfossintática.
Tempo verbal | Nomenclatura gramatical brasileira |
Indicativo presente | Presente do indicativo |
Indicativo passado pontual | Pretérito perfeito do indicativo |
Indicativo passado durativo | Pretérito imperfeito do indicativo |
Indicativo passado anterior | Pretérito mais que perfeito do indicativo |
Indicativo passado posterior | Futuro do pretérito do indicativo |
Indicativo futuro | Futuro do presente do indicativo |
Subjuntivo presente | Presente do subjuntivo |
Subjuntivo passado | Pretérito imperfeito do subjuntivo |
Subjuntivo futuro | Futuro do subjuntivo |
Imperativo | Imperativo |
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Não sei diferenciar o imperativo do subjuntivo em alguns casos nos quais eles se conjungam da mesma maneira. No exemplo abaixo é qual dos modos?
Respeitemos o que a natureza criou.
Obrigada