Oxímoro é o enunciado contraditório à primeira vista, ou seja, faz-se a conjunção de duas proposições das quais uma é a negação ou implica na negação da outra.
O que diferencia o oxímoro da contradição propriamente dita é a intencionalidade do oxímoro, a proximidade dos termos contraditórios, a visibilidade flagrante e a admissibilidade de uma decifração.
Na contradição propriamente dita há o lapso ou a intenção de escamoteamento, no oxímoro a ideia é deixá-lo bem visível, obrigando quem quer assimilá-lo a refletir sobre o porquê de sua presença.
O oxímoro é uma contradição em leitura imediata. É lançado para que se decifre e decifrá-lo envolve dissolver a contradição. Para dissipar a contradição, o receptor é levado a fazer suposições como:
Ao se dizer ‘conseguiu o impossível’, evidencia-se que aquilo que se julgava impossível apenas parecia impossível.
O oxímoro é um recurso de semântica aberta. Quem o utiliza abre possibilidades de decifração. Cabe a quem o assimila fechar as lacunas.
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