O trocadilho resulta de uma semelhança formal entre dois enunciados, por vezes, um deles elíptico, semelhança que pode chegar à identidade. Alguns trocadilhos relacionam uma paráfrase com seu parafraseado. Os trocadilhos elípticos não deixam de ser um tipo de ambiguidade intencional. O trocadilho pode ser intencional ou acidental, como ocorre na cacofonia.
Um trocadilho fonológico pode ser visto como rima.
É o trocadilho fonológico acidental e cômico em que o enunciado elíptico implícito, inesperado pelo emissor resulta no chulo, obsceno, no grotesco, etc.
O efeito do trocadilho resulta da observação de duas formas semelhantes com sentidos relacionados de alguma forma. Há trocadilhos com intenção crítica, na qual se deseja transferir para um enunciado o suscitado pelo outro, geralmente da paráfrase para o parafraseado.
Há ainda o caso do trocadilho em que o efeito resulta da relação que medeia os dois enunciados. No exemplo do trocadilho do Barão de Itararé: ‘Adeus, Pátria e Família’ o cômico resulta da relação de oposição extrema entre a paráfrase e o parafraseado.
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Professor Radamés, esclareça-me uma dúvida...
Vírus ebola ser transformado em vírus rebola a fim de produzir um chiste, encaixa-se na categoria de trocadilhos, seria uma sátira ou uma sátira a partir de um trocadilho?
Forte Abraço
Att
André Luís