A linguagem politicamente correta é um instrumento de dominação cultural criado e estimulado pelos setores progressistas da Política. É preciso resistir a essa manipulação travestida de boas intenções. Este pequeno dicionário define várias expressões politicamente corretas de forma incorreta. Além disso, apresenta expressões que descrevem o ecossistema opressivo da linguagem supostamente correta.
Agência de checagem de conteúdo: do inglês fact checker. Entidade inútil que verifica conteúdos publicados para atestar sua veracidade, precisão e qualidade moral segundo critérios particulares não declarados. Destinam-se a orientar quem não precisa ser orientado ou que, por natureza, não é orientável. Em geral, as agências são controladas por órgãos tradicionais de mídia progressista. A finalidade das agências é chancelar a qualidade da informação publicada pelos controladores da agência e desacreditar matérias produzidas por adversários políticos desses mesmos controladores. Em função de seu viés à esquerda são conhecidas como left checkers (checadores de esquerda). A ação das agências é uma forma sutil de censura na medida em que plataformas de rede social se baseiam nas verificações das agências para remover conteúdo ou reduzir seu alcance. Resultam de uma tentativa desesperada de restabelecer o controle da informação às mãos dos barões da mídia que se consideram seus proprietários naturais.
Antifa: organização fascista que se ocupa do combate ao fascismo dos outros. Vanguarda violenta do esquerdismo dedicada ao vandalismo, ao quebra-quebra e outras modalidades de ativismo anárquico.
Aviso de gatilho de trauma: Ressalva, disclaimer, aviso legal acerca de conteúdo potencialmente perturbador a indivíduos ou grupos sensíveis. Tais avisos são criação típica do meio universitário americano e objetivam proteger universitários frágeis de experiências penosas, traumáticas ao tomarem contato com conteúdos desagradáveis ou contrários às suas convicções. Exemplificando: obras literárias e filmes produzidos no passado podem conter visões de mundo incompatíveis com a pauta esquerdista progressista atual. O aviso, nesse caso, alertaria o potencial consumidor da mídia a evita-la ou consumi-la com as devidas ressalvas ideológicas contemporâneas. O objetivo do gatilho é enfraquecer quem já está fraco.
Cultura de cancelamento: modo de ação covarde tipicamente digital que consiste em constranger, intimidar e reduzir a rede de contatos de desafetos políticos e ideológicos pelo cancelamento de inscrições em redes digitais. O cancelador deixa de seguir, cancela amizade virtual e age para que outros canceladores façam o mesmo. O cancelador geralmente é do campo ideológico à esquerda, progressista. O cancelado, em geral, é celebridade ou subcelebridade do mesmo campo ideológico do cancelador, porém, com postura considerada pouco militante. Os motivos que levam ao cancelamento normalmente são frívolos, consistem em pequenos deslizes cometidos pelo cancelado que não adota o alinhamento incondicional às teses defendidas pelo cancelador. O cancelamento massivo no meio digital costuma ser de curta duração. Pode ser revertido caso o cancelado faça expiação pública de seus erros ou, então, aguarde o tempo turvar a memória seletiva do cancelador. O cancelamento é um processo de radicalização que expurga os moderados das fileiras de um campo ideológico. O processo se dá em espiral com aumento crescente das exigências para aceitação no grupo. Há quem diga que a cultura de cancelamento é uma prática autofágica, pois sua dinâmica em espiral leva à auto destruição do grupo.
Deplataformização: do inglês deplatforming, é o banimento arbitrário de pessoa de determinada plataforma de Internet, em especial redes sociais. A iniciativa parte da administração da plataforma e só ocorreria depois que o banido descumprisse de forma reiterada as diretrizes da plataforma. É difícil, porém, encontrar padrões consistentes de banimento. Os critérios são voláteis e flexíveis, variam de país para país, de empresa para empresa e são influenciados por pressões sociais variadas. Em países democráticos desenvolvidos do Ocidente é visível a seletividade dos banimentos que atingem principalmente pessoas com perfil ideológico à direita. Caso notório de deplataformização foi o banimento do ex-presidente Donald Trump das principais redes sociais em uma ação coordenada no final de seu mandato. Existe também a deplataformização de aplicativos. Nesse caso, o banimento ocorre nas lojas de aplicativos. Caso notório foi o da rede social Parler, cujos aplicativos foram removidos das lojas oficiais do Google e Apple, além da retirada da infra estrutura de operação da rede dos servidores da Amazon.
Diretriz de plataforma: documento repleto de obviedades e platitudes que autoriza uma plataforma de rede social ou de publicação em geral editar de forma arbitrária os conteúdos postados pelos usuários, bem como reduzir alcance, suspender, desmonetizar ou banir usuários ao sabor dos interesses comerciais ou de pressões momentâneas de grupos organizados. As diretrizes são redigidas em linguagem vaga e imprecisa de forma a permitir todo malabarismo de interpretação conveniente. Nesse sentido, se assemelham bastante às leis.
Discurso de ódio: originalmente todo discurso discriminatório contra grupos sociais defendidos pela pauta identitária progressista (mulheres, negros, LGBTs, etc.). Após o sequestro das pautas identitárias pelo progressismo militante passaram a ser rotulados como discurso de ódio quaisquer manifestações contrárias ao progressismo identitário em geral, aos seus métodos, objetivos e intenções políticas.
Dívida histórica. Condenação hereditária perpétua imputada a um grupo étnico opressor. Dívida transferida de pai para filho em função de fatores étnicos como cor da pele, origem e religião. Exemplo: Eurodescendentes teriam dívida histórica a saldar com afrodescendentes em função do passado escravocrata dos primeiros. A dívida é imprescritível, impagável e independe da conduta do endividado. Tal como o pecado original, o portador de dívida histórica deve carrega-la pela vida, penitenciar-se continuamente pelos erros de seus antepassados, implorar o perdão aos herdeiros do crédito, sem esperança de redenção.
Empoderamento: técnica de auto ajuda que visa a elevação da auto estima de grupos sequestrados pela militância identitária, a saber: mulheres, negros, LGBTs etc. O empoderamento é uma percepção e não deve ser confundido com ampliação efetiva de influência na sociedade. A mulher que conquista seguidores em redes sociais, por exemplo, é vista como empoderada, na medida que sua auto estima se eleva, mesmo que de forma ilusória. O empoderamento pode ser tóxico, verdadeira armadilha psicológica que leva a pessoa a uma espiral de ansiedade, narcisismo e busca de validações externas.
Esquerda caviar: Expressão cunhada por Rodrigo Constantino em livro de mesmo nome que designa os burgueses que criticam a burguesia. Esse grupo defende pautas esquerdistas e progressistas e imagina que essas mudanças não vão interferir no seu padrão de vida tipicamente burguês. Supõem que a divisão igualitária do bolo de riqueza colocaria os mais pobres no mesmo patamar de consumo da própria esquerda caviar. O esquerdista caviar é crítico implacável do burguês, com quem ele convive cotidianamente, mas despreza. O esquerdista caviar não vê a si mesmo como burguês, pois na sua visão o burguês se define pelas convicções e não pelos seus padrões de consumo.
Esquerda festiva: pessoas que tem uma visão dionisíaca do processo revolucionário socialista. O local típico de reunião da esquerda festiva é a mesa de bar, geralmente nas proximidades de escolas de ensino superior. Defendem pautas progressistas e esquerdistas e consideram que os marginais são os protagonistas da revolução, marginais no sentido considerado por Marcuse: pessoas à margem da sociedade.
Esquerdomacho. Esquerdista masculino que não adere incondicionalmente a pauta feminista radical. Comumente associado à esquerda raiz ou velha esquerda o esquerdomacho é vítima do fogo amigo da nova esquerda que o vê como reacionário e ultrapassado. O fenômeno do esquerdomachismo se insere em um conflito geracional onde o esquerdista de gerações mais antigas critica e é criticado pela geração mais jovem.
Eurodescendente. Pessoa com ascendentes europeus não residente na Europa. A maoiria dos ascendentes originais desse grupo deixou a Europa no período conhecido como Diáspora Europeia (1815 – 1930). A emigração maciça da Europa para o mundo ocorreu em função de mudanças demográficas, dificuldades econômicas, políticas e sociais. A expressão eurodescendente é preferível ao adjetivo branco por fazer referência à etnia em vez da cor da pele.
Fact checker: Veja agência de checagem de conteúdo.
Fakenews: Originalmente notícia falsa, mas após o sequestro da palavra pela narrativa de esquerda passou a identificar qualquer publicação que contraria o discurso esquerdista progressista.
Feminazi: feminista de terceira geração que luta pela supremacia do sexo feminino e adota posturas francamente misândricas.
Feministo: homem que milita a favor das pautas feministas. Provoca desconfiança nas feministas que não querem homem dando palpite na causa. Homens em geral criticam o feministo por considera-lo traidor da categoria. Mulheres que não militam na causa desconfiam que o feministo está barganhando militância em troca de atenção. Em resumo: o feministo é uma unanimidade em desaprovação social.
Hipergamia. Originalmente, comportamento da pessoa que escolhe parceiros amorosos que estão em patamar igual ou superior ao seu próprio na escala da atratividade. Tipicamente feminina, a hipergamia se acentua nos aplicativos de relacionamentos como Tinder, criando uma distorção de oferta e procura ao estilo winner takes all (o vencedor leva tudo). A hipergamia feminina exacerbada nesses apps corrompe a dinâmica dos relacionamentos na medida em que aliena 90% dos homens e supervaloriza os 10% que estão no topo da escala de atratividade. O efeito é corossivo para todos. Os homens alienados ficam ressentidos, os homens valorizados tornam-se predadores e as mulheres se frustram por não encontrarem relacionamentos sólidos.
Incel: Abreviatura para celibatário involuntário. Homem que não tem relacionamento amoroso com mulheres embora deseje. A expressão engloba um grupo heterogêneo de homens com variados níveis de dificuldade para se relacionar com mulheres. No mundo digital, parte desses homens se juntam em comunidades que não raro se radicalizam e destilam misoginia e violência. Estigmatizar o grupo a partir da sua ala radicalizada, porém, dificulta o enfrentamento do problema. A sociedade atual cria barreiras para que o incel potencial encontre o caminho para superar suas dificuldades. A simples desqualificação dos incels apenas insufla sua radicalização.
Indicador de tom: Declaração explícita sobre a intenção do discurso. Por exemplo: um discurso irônico finalizado com /ironia. Pessoas que acrescentam indicadores de tom nos textos supõem falta de qualificação do leitor para perceber as intenções a partir do contexto. O indicador de tom também sugere uma dificuldade do emissor na interpretação do texto alheio. Críticos ao indicador de tom costumam citar o aforismo: sou responsável pelo que falo, mas não pelo que você entende.
Justiceiro social: do inglês social justice warrior. Adjetivo atribuído à pessoa que defende de forma aguerrida, principalmente no meio digital, as causas sociais da agenda progressista desde que isso massageie seu ego, não lhe dê trabalho, nem o exponha a risco. A defesa de causas sociais supostamente justas e de avanços civilizatórios, porém contrastam com inconsistências de comportamentos e de caráter do justiceiro social. A marca do justiceiro é a hipocrisia, visto que propõe avanços sociais na rede social, mas suas práticas cotidianas vão na direção oposta. O justiceiro social opta por ações de baixo impacto e comprometimento, sinaliza virtudes que não possui, diz aos outros para fazerem o que ele mesmo não faz e, geralmente, se beneficia dos privilégios que denuncia.
Lacração: Ato de se manifestar em publicações e redes sociais em defesa da pauta política esquerdista progressista por meio de narrativas, clichês e palavras de ordem visando audiência, curtidas e reconhecimento, em especial, de integrantes da bolha esquerdista progressista. A lacração traz ao lacrador a sensação de pertencimento ao campo progressista, eleva sua auto estima, normalmente baixa, na medida em que funciona como manifesto de adesão ao grupo. A versão à direita com mesmas características seria a mitagem.
Left checker: Veja agência de checagem de conteúdo.
Linguagem neutra: variante artificial de língua concebida para anular supostos preconceitos de gênero na estrutura gramatical das línguas tradicionais. Trata-se de abstração proposta por grupos restritos, em processo de formação e ainda não implementada, ou seja, não há exemplo concreto de linguagem neutra plenamente operacional em comunidade significativa de falantes. Há divergências sobre a possibilidade de uma futura linguagem neutra, tendo em vista, que pressupõe mudanças em classes morfológicas fechadas da língua como artigos e pronomes. O gasto de energia envolvido na implementação de mudanças desta natureza é desproporcional ao objetivo proposto pelas mudanças. Isso leva a crer que a defesa da linguagem neutra é apenas uma performance política, uma narrativa com finalidades de agitação cultural e sem compromisso de implementação efetiva.
Lugar de fala: condição privilegiada de pessoa supostamente oprimida para se manifestar prioritariamente e ter seus pontos de vista aceitos sem contraditório por parte do suposto opressor. O lugar de fala dá ao oprimido a supremacia no debate com o opressor. O rótulo de oprimido e opressor é definido por autoridades do campo ideológico esquerdista progressista sem consulta ou direito de defesa do opressor, mesmo que este seja parte interessada ou vital à solução do conflito.
Masculinidade tóxica: traços da masculinidade tradicional potencialmente nocivos, indesejáveis e perigosos aos interesses da agenda progressista e que, por isso, devem ser combatidos e eliminados. A lista de traços tóxicos só pode ser administrada por mentores do esquerdismo progressista. Não cabe ao homem comum se manifestar sobre o assunto. Gradativamente a definição de toxicidade se amplia e acredita-se que em um futuro próximo vai abranger toda a masculinidade.
MGTOW: Sigla inglesa para men going their own way, homens seguindo seu próprio caminho em tradução livre. Designa homens que abandonam os relacionamentos duradouros com mulheres como casamento, união estável e namoro a sério. Os adeptos da conduta alegam que os relacionamentos com o sexo oposto atualmente estão regulados por leis misândricas que prejudicam o homem em caso de separação ou conflitos de casal. Os MGTOW não se consideram parte de um movimento, visto que não se mobilizam em torno de pautas ou reivindicações. Apenas se afastam de relacionamentos estáveis ou de polêmicas envolvendo questões de gênero.
Micro agressão. Ação cotidiana que embute discriminação sutil, muitas vezes inconsciente. Por exemplo: o homem que abre a porta do carro para uma mulher cometeria micro agressão, na medida que a trata como alguém que carece de cuidados especiais. Tirando poucos casos específicos, a micro agressão é um micro assunto micro relevante. Em um mundo repleto de macro agressões, discutir micro agressões está mais para micro gerenciamento de causas e intenções.
Mi-mi-mi: Lamúria, lamentação, reação emotiva desproporcional diante da conjuntura, das questões sociais e da Política. A prática do mi-mi-mi costuma ser associada aos snow flakes, jovens com baixo limiar de frustração que respondem mal a situações de conflito em relacionamentos interpessoais.
Novilíngua Expressão cunhada por George Orwell no seu romance 1984 para definir o vocabulário próprio criado pelo Estado totalitário descrito no romance. Por extensão, novilíngua seria um conjunto de palavras e regras de linguagem criadas especificamente para favorecer o projeto de poder de uma ideologia. Uma novilíngua é criada em um ecossistema cultural fechado, autêntica usina de vocabulário, onde os mentores criam palavras e regras e militantes multiplicadores se encarregam de dissemina-las por repetição, imposição e intimidação. A finalidade de uma novilíngua é a dominação pela linguagem. Pela imposição da novilíngua são impostas as categorias de pensamento da ideologia. A linguagem politicamente correta é um exemplo de novilíngua.
Preconceito reverso. Tipo de preconceito de uma categoria oprimida em relação a outra opressora. Preconceito reverso não existe segundo os progressistas. Para estes, preconceito é a discrimanção unidirecional de um grupo opressor em relação a um grupo oprimido. O contrário não ocorre e, se ocorrer, não é preconceito. Um afrodescendente que expressasse ódio por eurodescendente, por exemplo, não seria preconceituoso, estaria apenas manifesando legítima indignação contra a relação oprimido/opressor que existe entre os dois grupos, independente da conduta dos indivíduos em particular.
Relativismo cultural: teoria que consiste em relativizar as condutas de grupos sociais, seus hábitos e tradições, considerando que devem ser julgados a partir do ponto de vista da cultura própria do grupo social. O relativismo cultural é típico do campo progressista e é adotado de forma bastante seletiva na medida que depende da cultura em questão. Esse relativismo é relativista com algumas culturas, mas inflexível com outras. Podemos dizer que o relativismo cultural é relativo em relação a si mesmo, na medida em que pode ser ignorado ao sabor das conveniências dos que o defendem.
Sinalização de virtudes: Ação de demonstrar virtude que não possui. Fenômeno tipicamente digital que se dá nas redes sociais onde o sinalizador posta pensamentos, memes, discursos indignados e outras manifestações visando elevar o nível civilizatório dos outros, mas sem respaldo em ações cotidianas suas. Como o padre do ditado, o virtuoso de rede social diz aos outros para fazerem o que ele diz, mas não fazerem o que ele faz.
Snow flake: Floquinho de neve em tradução livre do inglês. Pessoa, geralmente jovem, com exagerada sensibilidade, que tem reações emotivas desproporcionais aos desafios diários do convívio em sociedade. A debilidade emocional, o baixo limiar de frustração do snow flake é atribuído a uma educação excessivamente protetora fundamentada em uma pedagogia esquerdista progressista. O snow flake é vitimista compulsivo e coloca a culpa por seus problemas exclusivamente em um suposto sistema concebido pela narrativa progressista.
Sojado: derivado da expressão inglesa soy boy. Adjetivo atribuído a homens, especialmente os mais jovens, que adotam a pauta progressista de costumes e, portanto, são vistos como carentes de masculinidade. A soja é rica em fito estrógeno, substância associada ao principal hormônio feminino. Embora não haja consenso científico na questão o consumo exagerado de alimentos à base de soja funcionaria como inibidor da masculinidade na medida em que poderia gerar uma disfunção hormonal no homem. O sojado se caracteriza por comportamentos e atitudes consideradas incompatíveis com a masculinidade tradicional como excessiva sensibilidade, fragilidade e déficit de virtudes como bravura, resiliência, comprometimento e austeridade.
Soy boy: Veja sojado.
Vitimismo. Fetiche masoquista que consiste em se colocar no papel de vítima diante dos desafios da sociedade para se alcançar o sucesso. O vitimista cria narrativas em que o seu fracasso invariavelmente é atribuído ao outro opressor. O vitimista obtem satisfação ao se colocar na condição de vítima de um suposto opressor com o qual mantém uma relação mal resolvida.
Woke: Do inglês stay woke, mantenha-se acordado, em tradução livre. Adjetivo aplicado a movimentos, entidades e pessoas que militam de forma radicalizada pela causa esquerdista progressista. Características woke: manifestações violentas, depredação de patrimônio público, sectarismo, fundamentalismo, vitimismo, desrespeito à autoridade constituída, duplo padrão de julgamento, cultura de cancelamento, baixo limiar de frustração, etc.
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