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Por que algumas pessoas não reciclam

O blog Care2 relacionou 5 motivos que explicam porque algumas pessoas não participam do esforço coletivo pela reciclagem de resíduos. Essas razões podem ser contestadas, poderíamos dizer que se tratam de desculpas de bêbado, mas seria melhor levá-las em conta se quisermos ampliar a reciclagem de resíduos. Não adianta apenas ignorá-las, até porque fazem sentido em muitos casos. O melhor é deixar os relutantes sem desculpas. Vejamos os cinco motivos:

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Quantos tipos de resíduos geramos em casa

É mais fácil fazer um parto em um fusquinha em movimento do que destinar corretamente nossos resíduos. Esses dias, percorri minha casa procurando  os tipos de resíduo que poderiam sair dali um dia. Não sou um desocupado prestes a pirar, pode crer. Na verdade, eu queria escrever um post sobre a dificuldade de ser ecologicamente correto com nossos resíduos.

Vejam a lista de tipos de resíduos que montei. Talvez, na sua casa haja outros. Se houver, por favor comente esse post, assim dividimos conhecimento sobre esse assunto complexo e incômodo. No futuro todos os resíduos vão valer dinheiro e, por isso, não estou usando a palavra lixo de propósito, mas por enquanto, destinar resíduos é um desafio.

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O fim da palavra lixo

Não é o fim do lixo, mas pelo menos na lei federal dos resíduos sólidos não se usa mais a palavra lixo. Sancionada em 02/08/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos contém inúmeros avanços em sintonia com o novo pensamento ambiental. Mudanças culturais vêm acompanhadas de mudanças no vocabulário e isso é visível na nova lei que vai trazer novas expressões para o nosso cotidiano.

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Lixo que vale ouro

A fabricação de aparelhos eletrônicos utiliza uma variedade impressionante de materiais, muitos deles de alto valor comercial. Em uma tonelada de celulares velhos encontramos 340 g de ouro, 3,5 kg de prata, 140 gramas de paládio (mais valioso do que ouro) e 130 kg de cobre. Se esses metais forem recuperados podem render cerca de 15.000 dólares. Bem, aqui começa o problema.

Primeiro é preciso reunir os celulares descartados em um mesmo lugar. Depois, vem o desmanche e um processo sofisticado de reciclagem que extrai os metais preciosos do meio da sucata. Não é uma tarefa para amadores. Se esse lixo for simplesmente incinerado, por exemplo, serão liberadas toxinas para a atmosfera. A reciclagem do lixo está se tornando um problema bem complexo, mas que pode ser muito lucrativo.

reciclagem de celulares
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Papel higiênico: um assunto enrolado

Antes que me chamem de eco chato, aviso que não vou lançar aqui propostas mirabolantes como usar o papel higiênico dos dois lados. Minha ideia inicial era fazer um elogio ao rolo de papel higiênico de 90 m, mas pesquisando na Internet encontrei tantas opiniões enroladas sobre esse papel fundamental que resolvi ir um pouco além.

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Coleta seletiva do lixo

“Leve o lixo para fora!” Você já ouviu esta frase muitas vezes, não é mesmo? Mas onde fica esse lugar chamado fora? Para muita gente, pode ser em qualquer lugar desde que bem longe dos olhos e do nariz. Sob o aspecto ambiental, porém, o lugar fora onde se joga o lixo, por longe que seja, ainda é um lugar dentro do planeta.

A lei da conservação da matéria, enunciada por Lavoisier, é clara: Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Não há como fazer o lixo simplesmente sumir. Ele vai se transformar. Geralmente, se transforma em problema, mas há inúmeras soluções para se transformá-lo em algo com valor econômico. Boa parte do lixo sólido é reciclável, ou seja, pode ser aproveitado para produzir novos bens reduzindo a sobrecarga dos depósitos e economizando matérias-primas virgens.

Vários tipos de coleta seletiva

Aqui, vamos falar da coleta seletiva, uma ação individualmente responsável que é ponto de partida para a reciclagem dos resíduos sólidos. Os programas de coleta seletiva podem ser realizados em vários níveis de eficiência e de sofisticação. Tudo depende da maturidade dos envolvidos e da disposição de cada um para dar sua contribuição. Vamos apresentar vários cenários de coleta seletiva:

  • Básico: é o modelo de duas lixeiras: recicláveis x não recicláveis.
  • Evoluído: ou multi-seletivo onde usamos vários tipos de lixeiras.
  • Avançado: modelo ideal que segue as melhores práticas.
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Lixo orgânico – o que é e como tratar

Durante muitos séculos, o lixo produzido pelo homem foi basicamente orgânico. Faz pouco tempo que a produção de lixo se ampliou e outros tipos de resíduos começaram a abarrotar as lixeiras. O plástico, por exemplo, só começou a ser produzido em escala industrial em meados do século XX. As estatísticas mostram que há uma relação entre o desenvolvimento econômico de um país e a porcentagem de lixo orgânico gerado por sua população.

Em países pobres, o lixo orgânico predomina nas lixeiras. Já em países ricos, a porcentagem do material orgânico na composição do lixo cai acentuadamente. Isso não significa que pessoas de alta renda geram menos lixo orgânico, mas que o resíduo orgânico passa a se juntar com plástico, papel, metal, etc. Em outras palavras, quanto maior a renda da população, maior a produção de lixo. Para piorar, esse lixo se torna mais complexo e prejudicial ao ambiente.

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