Genericamente, elipse é a supressão de uma parte do discurso que pode ser prevista no contexto. A elipse ocorre em vários níveis do discurso, tais como:
Na elipse eufemística, suprime-se uma parte devido ao impacto que pode causar. Exemplo: ‘É um grande filho da …’
A elipse clássica é a sintática, que consiste em suprimir um ou mais termos sintáticos de um dos modelos completos de oração da língua.
Para ser praticada, a elipse exige a previsibilidade, o que implica na aceitação de algumas premissas:
O zeugma é formado por uma frase completa, que vem por primeiro, e uma ou mais frases elípticas, das quais a completa sempre é colocada por primeiro. A condição ideal é aquela em que as frases elípticas sucedem imediatamente à completa. Um distanciamento entre a frase completa e as elípticas do zeugma traz problemas de processamento.
Um caso particular de elipse é a simplificação após uma primeira ocorrência. É típica no jornalismo. Na primeira citação usa-se o nome completo da personalidade e da segunda em diante, apenas uma elipse.
A elipse tem duas funções: a primeira é a de concisão. Usa-se para dizer mais com menos palavras ou não repeti-las, no caso do zeugma. A segunda é o eufemismo: suprime-se o que causa impacto.
Há dois aspectos de excelência na elipse: o da previsibilidade e o da economia. A elipse será tanto melhor quanto mais previsível for. Se for usada com intenção de economia, será tanto melhor quanto mais extensa a parte elíptica relativamente à parte explícita.
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