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Sobre Radamés

Engenheiro curitibano pela UFPR, professor e produtor de conteúdos e ferramentas educacionais para a Internet.

Minhas cédulas brasileiras favoritas

Neste post apresento sete famílias de cédulas brasileiras que mais aprecio. Vejamos:

7 – Cruzeiro segunda edição primeira família

Foi uma série que inovou o design das cédulas brasileiras que até então adotavam um visual mais tradicional . A série produzida pela Casa da Moeda do Brasil adota grafismos geométricos, tem unidade de design e vai de 1 a 100 como deve ser.

  • Cédulas: 6
  • Produção: 1970 – 1986
  • Circulação: 1970 – 1990
  • Emissão: Banco Central do Brasil
  • Impressão: Casa da Moeda do Brasil
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O que é preciso saber para viver?

Pode parecer que estamos retomando o ideal renascentista do homem que dominava as mais variadas artes e ciências. Se fôssemos listar as competências e padrões de comportamento esperados do profissional moderno precisaríamos de muito papel e talvez a relação ficasse mais extensa do que a lista de habilidades dominadas por Leonardo da Vinci. O profissional moderno precisa conhecer idiomas, dominar a Informática, manter ótimo relacionamento interpessoal, ser criativo, flexível, aberto a mudanças, estar atualizado, reciclado, saber escrever com correção e elegância, etc.

Bem, agora vamos falar sério. A maioria das funções do mercado não precisa de um Leonardo da Vinci. Então por que essa histeria com a ampliação ilimitada das competências? Precisamos de todos esses talentos para ser bons profissionais? Sim e não. Sim, é saudável buscar o crescimento pessoal. Não, não é razoável abraçar metas exageradas de desempenho quando não há demanda por elas.

Não estaríamos reagindo de forma exagerada aos problemas com os especialistas do passado? Especialistas são aqueles caras que sabem quase tudo sobre quase nada. Como eles não dão conta do recado em algumas situações da vida agora a onda é o profissional generalista, multifuncional, pluri competente. Sejamos holísticos, então, mas cuidado: Quem levar à risca a cartilha do novo profissional corre o risco de ficar sabendo quase nada sobre quase tudo. Não seria melhor, fazer de quase tudo um pouco, mas fazer pelo menos uma coisa bem feita?

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Reflexões de um implicante tecnológico

Algumas fermentações mentais de um heavy user de tecnologia com senso crítico.

Tem coisas que só o velho desktop faz por você

Estamos na onda dos tablets e smartphones. Eles recebem nota dez em mobilidade; a experiência de comandar o aparelho com toques na tela sensível é uma beleza e os recursos de geolocalização impressionam. É difícil resistir aos encantos e à sensação de novidade que um tablet nos traz, mas será que no futuro esses dispositivos da hora vão aposentar os velhos computadores de mesa? Antes de responder, vamos pensar em alguns usos que, por enquanto, só os computadores de mesa conseguem atender a contento.

  • Várias janelas simultâneas. Escrever um texto, montar uma planilha e preparar uma apresentação, tudo ao mesmo tempo? Serviço para o computador desktop.
  • Dois ou mais monitores simultâneos. Quem gosta ou precisa usar mais de um monitor simultaneamente no mesmo computador vai precisar de um desktop.
  • Software pesado. Para rodar programas como Photoshop, Visual Studio ou AutoCAD, não se discute: computador de mesa é preciso.
  • Vários periféricos simultâneos. Teclado físico, impressora, scanner, leitor de código de barras, disco rígido externo, tudo ao mesmo tempo? Desktop.
  • Software “antigo”. Quer acessar versões jurássicas de software com mais de 12 meses de existência?
  • Gerenciamento de rede. Quer usar o computador como servidor?
  • Aceleração de vídeo. Para games uma placa aceleradora de vídeo cai bem.

Poderíamos nos estender na listagem de tarefas que apenas o desktop com seu longo currículo de serviços prestados pode cumprir. Ao que tudo indica, tablets e smartphones vieram para ocupar o lugar de segundo, terceiro dispositivo de Informática do cidadão. Para o serviço pesado e sujo continuaremos precisando do velho desktop, ou pelo menos de um notebook bem robusto. É assim que funciona a indústria. Primeiro você compra o aparelho básico e depois segue comprando o segundo, o terceiro …

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Meu museu tecnológico doméstico

Tirei a foto juntando peças do meu museu doméstico da tecnologia. Para a nova geração entender vou explicar a função de cada item:

  • Máquina de escrever. Imprime enquanto você digita.
  • Globo. Google Maps 3D que não dava zoom.  Alguns mostram lugares que não existem como União Soviética, Tchecoslováquia e Iugoslávia.
  • Máquina fotográfica analógica. Tinha que mandar os arquivos para revelar.
  • Papel de carta. E-mail enviado em papel. Raramente era spam.
  • Relógio de pulso a corda. Não precisava de bateria e mostrava as horas desde que você lembrasse de dar corda.
  • Papel carbono. Para imprimir várias cópias ao mesmo tempo.
  • Estêncil. Imprimia muitas cópias por um preço baratinho.
  • Long play. Ou LP era um mp3 redondo, preto e com um buraco no meio. Não dava para copiar, mas vinha com uma capa legal, com as letras das músicas e outros bônus.
  • Livro. Esse pdf tinha sistema operacional celulósico que não travava. Era um tipo de E-book reader que armazenava apenas uma obra. Em compensação, sua bateria nunca acabava, seu sistema operacional não saia de linha e não parava de funcionar se caisse no chão.
  • Fita cassete. Memória comprida e enrolada. Dizem que é mais durável do que qualquer uma usada hoje.
  • Despertador. Mostrava as horas para iniciados na arte de ler ponteiros e acordava as pessoas pela manhã.
  • Fita VHS. Vídeo que precisava rebobinar depois de ver. Alguns eram piratas também.
  • Agenda eletrônica. Tinha incríveis 32 KB de memória, mas dava conta do recado.
  • Calculadora. Não precisava esperar o Windows carregar para usar.
  • Disquete. Pen drive redondo. Armazenava dados, mas não cabia nem uma música em mp3.
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