Conheça as famílias de cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até os dias atuais. São vinte e cinco famílias em mais de 200 anos de Brasil independente, o que dá uma média de uma família criada a cada oito anos. A pouca longevidade de nossas cédulas reflete as turbulências econômicas e a inflação alta que corroeu o poder aquisitivo do papel moeda em vários momentos de nossa história.
Neste post temos o período que vai do Cruzado ao Real.
A segunda família de cédulas do Real começou a circular em 2010. Foi desenvolvida com tecnologia e recursos de segurança mais avançados do que a geração anterior. Nela não consta a cédula de um Real da família anterior. São sete cédulas de 2, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 Reais. Na parte da frente exibem um rosto de mulher esculpido com coroa de louros e barrete frígio que representa a República e no verso animais da fauna brasileira. Essa efígie apareceu pela primeira vez na nota de 200 cruzados novos. As cédulas têm dimensões diferentes para facilitar o reconhecimento por deficientes visuais. Família enxuta, tecnológica e com unidade de design.
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Lançada em 01-07-1994 a primeira família de cédulas do Real foi criada para consolidar a implantação do Plano Real. Formada inicialmente pelas cédulas de 1, 5, 10, 50 e 100 Reais, foi expandida em 2001 com a nota de R$ 2,00 e em 2002 com a de R$ 20,00, esta com faixa holográfica. Começa em 1 e vai até 100, família completa e apropriada para uma moeda estável. Diferente das mudanças de padrão anteriores que consistiam em cortar três zeros, as cédulas de cruzeiro real foram trocadas pela taxa R$ 1,00 = CR$ 2.750,00.
Além disso, é incluída na primeira família a cédula de R$ 10,00 lançada em 2000 na comemoração dos 500 anos do descobrimento. Essa cédula com efígie de Pedro Alvares Cabral foi a única produzida com polímero e ficou conhecida como nota de plástico.
A família do cruzeiro real foi lançada em 1993 e teve circulação curta encerrada em 1994. Criada no governo Itamar Franco como uma etapa intermediaria na implantação do Plano Real. As três cédulas de menor valor desta série foram herdadas da família anterior apenas com o acréscimo do carimbo que informava o novo nome e valor de face para a cédula. As três cédulas de valor mais alto dessa série homenageavam tipos da cultura brasileira: gaúcho, rendeira e baiana. A cédula da rendeira não chegou a circular. Uma família meio desconjuntada de um período de transição.
A terceira vez em que nossa moeda se chamou cruzeiro aconteceu entre 1990 e 1993 por iniciativa do governo Fernando Collor. Época de inflação galopante o maior valor de face desta família foi 500.000 cruzeiros. Inicialmente, as notas de valor mais baixo aproveitaram as estampas da família anterior diferindo apenas pelo carimbo que mostrava o novo nome e valor de face da cédula. Em vez de políticos, as efígies trazem figuras da cultura e das ciências nacionais.
A nota de 5000 cruzeiros com a efígie da República é o ponto fora da curva nesta família.
O cruzado novo (NCz$) vigorou entre 1889 e 1990. Foi implantado no governo Sarney e fazia parte do Plano Verão que pretendia estabilizar a moeda diante da inflação alta da época. Formada por sete cédulas, as três primeiras reaproveitam o design da família anterior e apenas incluem o carimbo com novo nome e valor das cédulas. Nas efígies temos figuras da cultura e das ciências nacionais incluindo uma mulher. A nota de 200 cruzados novos destoa no conjunto, pois traz a efígie da República.
O Plano Cruzado de 1986 aplicado durante o governo Sarney tinha objetivo de conter a inflação e estabeleceu o novo padrão monetário. O cruzado vigorou até 1989. A família era formada por 10 cédulas que trazem a efígie de 2 políticos, 2 cientistas e 3 artistas. As três cédulas de menor valor tiveram a versão carimbada da família anterior. Uma série enxuta e elegante, mas de vida curta.
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