Conheça as famílias de cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até os dias atuais. São vinte e cinco famílias em 197 anos de Brasil independente, o que dá uma média de uma família criada a cada oito anos. A pouca longevidade de nossas cédulas reflete as turbulências econômicas e a inflação alta que corroeu o poder aquisitivo do papel moeda em vários momentos de nossa história.
A Caixa de Estabilização foi um órgão federal criado em 1926 no governo Washington Luis que emitiu papel moeda lastreado em ouro. Esse órgão emitiu uma família de cédulas de 10 mil até um conto de réis. Todas as cédulas tinham a efígie de uma jovem representando a República. As notas foram produzidas por pouco tempo, mas circularam até a adoção do padrão Cruzeiro.
Se você gosta de Numismática baixe a planilha grátis do colecionador de cédulas ou adquira a versão premium.
O Banco do Brasil centralizou a emissão de papel moeda a partir de 1923 e produziu uma família de cédulas impressa pela American Bank Note Company que ia de 1 mil-réis até um conto de réis. O design dessa série seguia um padrão peculiar: as cédulas iniciadas em 1 tinham efígie central, as iniciadas por 2 apresentavam a efígie à direita e as iniciadas por cinco tinham efígie à esquerda. São homenageados quatro presidentes da Velha República.
Em meados da República Velha o Tesouro Nacional emitiu e a American Bank Note Company imprimiu a série abaixo em que são homenageados seis presidentes do período nas efígies. Em algumas cédulas vemos Brasil escrito com Z.
A Caixa de Conversão foi um órgão federal criado em 1906 que funcionou até 1913. Nesse período produziu uma família de cédulas de mil-réis lastreado em ouro e moedas fortes. Todas as cédulas traziam a efígie do presidente Afonso Pena.
Esta série extensa foi emitida nos primeiros anos da República pelo Tesouro Nacional e impressa pela American Bank Note Company com Z na grafia de Brasil. Traz ilustrações de figuras femininas alegóricas representando República, Justiça e entidades da mitologia clássica. Várias cédulas desta família são versões “republicanas” de cédulas que circularam no tempo do império.
No início da República Velha o Tesouro Nacional encomendou uma família à gráfica francesa de Georges Duval. As cédulas têm marca d’água e trazem ilustrações de mulheres jovens e crianças.
Uma das primeiras famílias de cédulas emitidas no período republicano foi impressa pela gráfica inglesa Bradburry Wilkinson. As cédulas traziam a efígie de uma mulher representando a República.
Além das famílias de cédulas, na República Velha muitas notas que circularam não formavam conjunto completo. Eram cédulas avulsas ou séries incompletas.
Cédulas de 5 mil-réis com o Barão do Rio Branco. Brasil escrito com S e com Z.
Abaixo temos três cédulas impressas pela gráfica inglesa Waterlow & Sons.
Nota de 2 mil-réis com a figura de uma misteriosa jovem retratada no quadro Saudades. Seria ela pessoa das relações do Ministro da Fazenda Joaquim Murtinho?
Numa época em que todas as cédulas eram impressas no exterior, algumas cédulas de mil-réis foram impressas na Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
No início da República foi dada autoridade de emissão a bancos particulares e governos estaduais. Não apresentamos aqui as cédulas dessa classificação pela dificuldade de inventariar.
Aqui temos alguns exemplos de coleções menos comuns, que tem fã-clubes mais restritos e nem…
Vamos considerar colecionismo moderno aqueles que se estabeleceram a partir do Século XX. Miniaturas de…
Vamos considerar que o colecionismo é tradicional se praticado desde o século XIX. Aqui temos…
As coleções de itens únicos são tradicionais e se destacam as compostas por peças de…
O colecionismo vai além do hobby. O que são os museus, bibliotecas, midiatecas, galerias senão…
Apresento algumas ideias que políticos poderiam adotar aqui no Brasil. Infelizmente, são ideias ainda fora…