O protocolo de Kyoto introduziu o conceito de crédito de carbono. Os países que assinaram o protocolo têm o compromisso de reduzir as emissões de gases que aumentam o aquecimento global. Eles podem fazer isso tomando iniciativas dentro de suas fronteiras ou em outros países. Quando um país ou empresa custeia um projeto em outro país que reduz o efeito estufa, o investidor ganha créditos de carbono.
Os créditos de carbono funcionam como moeda no protocolo de Kyoto. Indicam que o país está cumprindo suas metas pela redução do aquecimento global. O nome crédito de carbono remete à ideia de que estamos retirando carbono da atmosfera. O aumento dos gases que contém esse elemento na atmosfera é a principal causa do aquecimento global.
O crédito ambiental é uma extensão do conceito de crédito de carbono. Crédito ambiental é a medida de toda redução comprovada da agressão ao meio ambiente. Por exemplo, quem reduz a produção de lixo em sua residência, tem um crédito ambiental medido em quilogramas de lixo que deixaram de ser gerados e que não vão sobrecarregar os aterros. Uma empresa que reduz sua produção de efluente líquido lançado no rio, terá um crédito ambiental medido em metros cúbicos de efluente não lançado.
Enfim, existem muitas formas de contabilizar as ações positivas em favor do ambiente. O ideal é conseguir mensurar essas ações de forma bem clara. Fulano economizou 1000 litros de combustível no ano porque trocou a caminhonete por um carro de passeio de baixo consumo. A tradução das ações positivas ao ambiente em números é muito interessante porque incentiva as pessoas a buscarem sempre melhores resultados.
Da mesma forma, temos o débito ambiental que mede o efeito de ações negativas ao meio ambiente. Quando uma empresa aumenta suas emissão de poluentes, seu débito ambiental também aumenta.
Por fim, podemos pensar em balanço ambiental. Uma empresa pode fazer o seu balanço ambiental que seria a medição de todo o impacto ambiental gerado por ela. Não é um cálculo fácil. Não existe ainda uma métrica adequada para isso. Da mesma forma, um indivíduo pode se propor a fazer seu balanço ambiental de pessoa física. Para isso, deve contabilizar todo o impacto ambiental pelo qual é responsável. Não é tarefa fácil.
Alguns cálculos são mais imediatos e basta responder a perguntas como: quantos litros de combustível consumo no ano? Quantos quilogramas de lixo eu gero? Quantos metros cúbicos de água eu utilizo anualmente? O cálculo fica mais difícil quando tentamos analisar os hábitos de consumo. Não é muito simples dizer quanto o consumo de determinado produto representa em termos de débito ambiental sem analisar toda sua cadeia produtiva. De qualquer forma, é uma prática saudável calcular o crédito ambiental que mudanças positivas de hábito podem trazer.
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Credito de carbono e ambiental, como negociar, quais são os valores e de que forma é o recebimento..