A Numismática, estudo da moeda, pode nos dar valiosas lições de História. Vamos fazer algumas análises a partir das cédulas brasileiras.
Quem mais apareceu como efígie das cédulas brasileiras?
Efígie é a representação de uma pessoa estampada na cédula, geralmente rosto ou busto. Na história do dinheiro brasileiro alguns personagens marcaram presença em nosso dinheiro. Veja o ranking:
A Numismática, estudo da moeda, pode nos ensinar várias coisas sobre Economia. Vamos descobrir algumas informações interessantes sobre as cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até a atualidade.
Um real vale quantos mil-réis?
Vamos começar pela pergunta clássica: a moeda atual do Brasil vale quantos mil-réis, a moeda da época em que o Brasil se tornou independente? Primeiro vamos fazer a correspondência em valor de face, ou seja, aquele valor que é declarado na própria cédula.
Ao longo dos anos o Brasil mudou oito vezes de moeda. A cada mudança foi estabelecida uma correspondência entre o valor de face da moeda antiga e o da moeda nova. Por exemplo: em 1942 ocorreu a primeira mudança e foi decretado que um cruzeiro correspondia a um mil-réis. Na tabela a seguir temos as correspondências a cada troca de padrão monetário.
Conheça as famílias de cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até os dias atuais. São vinte e cinco famílias em 197 anos de Brasil independente, o que dá uma média de uma família criada a cada oito anos. A pouca longevidade de nossas cédulas reflete as turbulências econômicas e a inflação alta que corroeu o poder aquisitivo do papel moeda em vários momentos de nossa história.
Mil-réis Império American Bank
A partir da década de 1870 as cédulas do império passaram a ser emitidas pelo Tesouro Nacional e impressas pela American Bank Note Company. Embora não formem um conjunto coeso essas cédulas tem algumas características em comum: trazem a efígie do imperador D. Pedro II e tem o design típico da American Bank. Aqui agrupamos essa família em sub conjuntos.
Conheça as famílias de cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até os dias atuais. São vinte e cinco famílias em 197 anos de Brasil independente, o que dá uma média de uma família criada a cada oito anos. A pouca longevidade de nossas cédulas reflete as turbulências econômicas e a inflação alta que corroeu o poder aquisitivo do papel moeda em vários momentos de nossa história.
Mil-réis República Caixa de Estabilização
A Caixa de Estabilização foi um órgão federal criado em 1926 no governo Washington Luis que emitiu papel moeda lastreado em ouro. Esse órgão emitiu uma família de cédulas de 10 mil até um conto de réis. Todas as cédulas tinham a efígie de uma jovem representando a República. As notas foram produzidas por pouco tempo, mas circularam até a adoção do padrão Cruzeiro.
Conheça as famílias de cédulas que circularam no Brasil desde a Independência até os dias atuais. São vinte e cinco famílias em 197 anos de Brasil independente, o que dá uma média de uma família criada a cada oito anos. A pouca longevidade de nossas cédulas reflete as turbulências econômicas e a inflação alta que corroeu o poder aquisitivo do papel moeda em vários momentos de nossa história.
Neste post temos o período com as duas primeiras edições do cruzeiro.
Cruzeiro segunda edição segunda família
A segunda família de cruzeiros foi criada para acompanhar o ritmo da inflação aumentando progressivamente o valor de face das cédulas. Iniciada em 1981 essa família circulou até 1990 convivendo por algum tempo com o cruzado que sucedeu o cruzeiro. A nota de 1000 cruzeiros, o popular barão, é um pouco diferente da versão lançada na família anterior. As efígies são variadas, sendo três delas de militares. Há dois padrões de design nessa família, mas o destaque fica para as cédulas simétricas que olhadas de ponta cabeça exibem a mesma imagem.