The magnificent seven
Direção de John Sturges
1960 : EUA : 126 min
Com Yul Brinner (Cris Adams),
Eli Wallach (Calvera),
Steve McQueen (Vin),
Charles Bronson (O’Reilly) e
James Coburn (Britt).
Música de Elmer Bernstein
No oeste lendário, o homem defendia seu espaço com sua coragem e uma arma. A lei e a ordem ainda não existiam nesse mundo arcaico onde não se pensava em justiça, mas apenas em sobrevivência. Todavia, mesmo com toda a brutalidade do oeste, alguns homens buscavam uma razão maior para suas vidas. Nesse filme, sete homens lutam por redenção.
Em uma região poeirenta do México, um pequeno povoado é frequentemente saqueado pelo bando errante do temido Calvera, que toma o cuidado de deixar os colonos à míngua, mas sem matá-los, porque quer que eles continuem plantando e colhendo para o bando. Após um novo saque, os colonos resolvem dar um basta na situação e, para isso, contratam o serviço de sete mercenários, homens de pouco escrúpulo e ótima pontaria.
O pagamento prometido aos sete mercenários é mínimo, mas cada um dos sete aceita a empreita por motivos próprios. Cris é um altruísta capaz de praticar boas ações, Vin enxerga no serviço uma fuga do marasmo e alguma ação, Wallace se ilude de que há muito dinheiro envolvido na jogada, O’Reilly está sem um tostão e disposto a encarar qualquer trabalho, Britt não se importa com dinheiro e só quer encontrar novos desafios para sua perícia, Lee está em crise consigo mesmo e quer testar sua própria coragem e Harry é muito jovem e quer se auto afirmar como homem durão.
Os sete pistoleiros treinam os colonos para o confronto, mas o resultado não é animador. Há diferenças visíveis entre os dois grupos. Os pistoleiros não simpatizam com os colonos e vice-versa, só que o convívio entre eles, conflituoso em muitos aspectos, acaba transformando a todos. Depois da preparação, vem a batalha. Colonos e os sete pistoleiros enfrentarão o bando do astuto Calvera e, então, as coisas acontecem. Em um certo momento, os pistoleiros terão que decidir se continuam a ser mercenários totalmente indiferentes à brutalidade do mundo em que vivem, ou se colocarão suas vidas em risco por um propósito maior.
Sete homens e um destino é refilmagem ambientada no oeste do clássico japonês Os sete samurais. Em muitas cenas, principalmente na sua primeira parte, o filme americano segue o filme japonês bem de perto. Acredito que seguir Akira Kurosawa de perto é uma loucura, por isso fiquei com a impressão de que as melhores partes de Sete homens e um destino são aquelas em que Sturges se afastou de Os Sete Samurais. Sturges situou a história no velho oeste, seus heróis não eram samurais e, sim, pistoleiros sem código de honra. Pistoleiros lutam por dinheiro, certo? Bem, essa era a idéia no começo do filme. Apesar de ser uma adaptação, Sete homens e um destino tem vida própria. Vale a pena assistir os dois filmes para comparar.
Sete homens e um destino é um daqueles filmes que agradam cariocas e baianos. Os amantes da ação vão encontrá-la de sobra. Os que querem filme com tutano encontrarão personagens densos, diálogos ágeis, enredo envolvente e a música marcante de Elmer Bernstein. Se você é um colono, vai vibrar com a transformação de homens pacatos em guerreiros. Agora se você é um pistoleiro, verá que é possível se redimir de seu passado sombrio colocando a sua coragem a serviço de uma boa causa.
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