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Acentos agudo e circunflexo

Em nossa escrita, as vogais são representadas, na maioria dos casos, com grafemas básicos sem diacríticos (a, e, i, o, u). Uma quantidade reduzida de vogais, porém, é representada com o uso dos acentos agudo e circunflexo (á, â, é, ê, í, ó, ô, ú).

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Representação de fonemas brasileiros

A ortografia brasileira não é biunívoca, ou seja, na maioria dos casos não temos relação um para um bi direcional entre grafemas e fonemas. Em função disso, vamos analisar os casos em que nossa ortografia apresenta peculiaridades na representação dos fonemas.

Grafemas biunívocos

São biunívocos os grafemas bdfptv que usamos para representar os fonemas /b/, /d/, /f/, /p/, /t/ e /v/ respectivamente.

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Alfabeto romano (latino)

A escrita romana ou latina, criada para o latim da Roma Antiga, deu origem a inúmeras transcrições ortográficas contemporâneas, entre elas, a do português brasileiro. Essas transcrições têm em comum um conjunto de grafemas fonológicos, a que chamamos de alfabeto romano, latino ou ocidental. Esse alfabeto apresenta quatro variantes básicas de design representadas na tabela a seguir:

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Transcrições e ortografias

Chamamos de transcrição ao conjunto coeso e abrangente de regras de escrita que viabiliza a representação gráfica do discurso oral de pelo menos um idioma.

Transcrições ortográficas

Muitas transcrições foram criadas pelos povos ao longo da História, quase sempre voltadas para as necessidades de uma língua específica, tanto que é difícil dissociar, por exemplo, a escrita árabe da língua árabe ou a escrita chinesa do idioma chinês.

A transcrição romana, associada ao latim, originou várias transcrições contemporâneas distintas, de modo que as regras de escrita do inglês diferem bastante das usadas em português, embora ambos os idiomas tenham adotado como ponto de partida as regras da escrita romana.

Em princípio, um sistema de escrita não se vincula necessariamente a um idioma, ou mesmo a um país que adota determinado idioma, mas na prática, é difícil escrever um discurso criado em um idioma, usando as regras ortográficas de outro. Vamos exemplificar:

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Grafema

O grafema é a unidade formal mínima da escrita. Mínimo porque não pode ser desmembrado em dois ou mais sinais que também possam ser tratados como grafema. Formal porque é abstrato, não pode ser visto. O que vemos são as atualizações, indeterminadas em número, do grafema. Vamos entender o que queremos dizer com isso observando as imagens a seguir:

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