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Lexema

A consciência difusa dos lexemas existe nos falantes, mesmo naqueles não iniciados nos estudos gramaticais. Percebemos isso em várias situações como quando o falante encontra em um texto uma palavra desconhecida, digamos: defenestrou. Ao consultar o dicionário, o falante, intuitivamente, vai procurar pelo verbete defenestrar.

Ele quer saber o significado de uma palavra, mas procura por outra no dicionário, pois sabe que se descobrir o significado de defenestrar, entenderá o sentido de defenestrou. Isso ocorre porque as palavras defenestrardefenestrou pertencem ao mesmo lexema.

Morfologia
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Classes de morfemas presos

Em nossa língua, há palavras formadas por um só morfema como de, a, e, com, eu, me, mas,bemmal, etc. Desses morfemas, que são livres, trataremos no estudo das classes de palavra, pois nesse caso, morfema e palavra se confundem. Outras palavras, são formadas por mais de um morfema como des-en-cant-ado, geo-graf-iade-form-ado, etc. São palavras que contêm morfemas presos, os quais estudaremos a seguir.

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Morfema

Quando fazemos a segmentação dos enunciados, podemos chegar a um ponto em que não é mais possível desmembrar o segmento sem que se perca sua função semântica. Embora não seja simples definir exatamente o que é função semântica, vamos por hora considerar que o segmento exerce essa função quando porta algum tipo de significado.

Esse significado pode ser a evocação de uma noção do mundo real, a modificação de uma noção próxima, uma definição de número, tempo, o estabelecimento de uma relação entre itens adjacentes do discurso, etc. Quando chegamos ao ponto em que a continuidade da segmentação  implica em ausência de significado, então chegamos ao nível de morfema. Morfema é o segmento significativo mínimo do discurso.

Morfologia
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