Arquivo da categoria: Gramática

Bifurcação com remissivos

A bifurcação com remissivos é uma ocorrência interessante, pois pode ser tratada satisfatoriamente por mais de um modelo de análise sintática. Em nosso modelo, vamos considerar que trata-se de um caso de bifurcação, pois um mesmo item exerce duas funções sintáticas, uma em cada frase da bifurcação. Em uma das frases, um remissivo substitui o sintagma comum. Veja alguns exemplos:

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Sintaxe dedutiva

A Gramática Tradicional desenvolveu uma sintaxe baseada na análise de frases bem formadas dadas a priori. Ou seja, parte de uma frase gramatical e aceitável e dela faz a análise para ilustrar a teoria sintática. Não existe nada de errado nesse método, tanto que a sintaxe tradicional é rica e bem sucedida. Mas uma das limitações do método analítico da Gramática Tradicional é que com ele uma quantidade grande de regras não é explicitada.

Por esse método estudamos uma possibilidade de frase e não todas as possibilidades similares do modelo escolhido. Se quisermos uma descrição mais exaustiva das regras sintáticas da língua, é melhor recorrer a um método dedutivo. A Gramática Gerativo Transformacional, por exemplo, é dedutiva no sentido de que não parte de exemplos de frases bem formadas, mas de regras que devem gerar frases bem formadas.

O método dedutivo faz o caminho inverso do método analítico da Gramática Tradicional. Enquanto o método tradicional vai da frase dada para a sua estrutura sintática, o método dedutivo obtém frases a partir da estrutura sintática dada.

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Estruturas sintáticas

Ao estudar a língua, temos apenas os discursos como ponto de partida. A gramática da língua não é visível em si. As estruturas sintáticas não estão visíveis para observação, mas há bons indícios de que o sistema de regras que constitui a competência dos falantes é formado por estruturas sintáticas. Vamos exemplificar. Uma primeira evidência está em frases como:

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