Crítica | Sete homens e um destino

Mercenários em busca de redenção

The magnificent seven
Direção de John Sturges
1960 : EUA : 126 min
Com Yul Brinner (Cris Adams),
Eli Wallach (Calvera),
Steve McQueen (Vin),
Charles Bronson (O’Reilly) e
James Coburn (Britt).
Música de Elmer Bernstein

No oeste lendário, o homem defendia seu espaço com sua coragem e uma arma. A lei e a ordem ainda não existiam nesse mundo arcaico onde não se pensava em justiça, mas apenas em sobrevivência. Todavia, mesmo com toda a brutalidade do oeste, alguns homens buscavam uma razão maior para suas vidas. Nesse filme, sete homens lutam por redenção.

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Crítica | Sete noivas para sete irmãos

Sete noivas, sete irmãos e diversão garantida

Seven brides for seven brothers
Direção de Stanley Donen
1954 : EUA : 102 min
Com Betty Carr e Howard Keel.
Música de Gene de Paul e Saul Chaplin
Coreografia de Michael Kidd

Em uma cabana nas montanhas do Oregon, nos tempos da colonização, sete irmãos solteiros levam uma vida simples e rude. Um belo dia, o irmão mais velho se casa e traz a mulher para morar no rancho da família. Isso põe em movimento os motores vitais dos outros seis irmãos que também decidem casar. Para tanto, contam com o auxílio da cunhada que tenta lhes ensinar boas maneiras.

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Crítica | Seven

O martírio como espetáculo

Se7en
Direção de David Fincher
1995 : EUA : 128 min
Com Morgan Freeman (Somerset),
Brad Pitt (Mills),
Gwyneth Paltrow (Tracy) e
Kevin Spacey

As cenas iniciais nos mostram o velho detetive Somerset se preparando para ir ao trabalho. A colcha impecavelmente alisada, os objetos pessoais alinhados sobre a cômoda. Um homem metódico e solitário, diferente de seu novo parceiro, o impetuoso e afoito Mills (Brad Pitt) que nunca desfaz o nó da gravata e vive em conflito com sua bela mulher (Gwyneth Paltrow).

Falta pouco para Somerset se aposentar e Mills está chegando à cidade grande disposto a conquistar espaço. O destino lhes reserva um caso difícil e logo surge uma aversão mútua entre os dois, no entanto, veremos que eles são opostos que se complementam: a experiência de um e o vigor do outro; o altruísmo do jovem e o ceticismo do velho; racionalidade de Somerset e a impulsividade de Mills.

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Crítica | Sin City

Sórdida, ultra-violenta cidade perdida

Sin City
Direção de Robert Rodriguez
2005 : EUA : 126 min
Com Bruce Willis (Hartigan),
Mikey Rourke (Marv),
Clive Owen (Dwight),
Benicio del Toro (Rafferty) e
Jessica Alba (Nancy)
Diretores também creditados: Frank Miller e Quentin Tarantino.

Em Sin City os homens têm voz rouca e cansada, são durões e desiludidos; as mulheres são sedutoras, perigosas e trazem encrenca. Nessa cidade noturna e mítica sempre chove e não há salvação. Todos estão condenados até a medula. Prepare-se para Sin City. Você verá corrupção, decadência, pedofilia, sadismo, prostituição, abuso de poder, canibalismo, justiça com as próprias mãos e muito sangue, ou seja, nada além de realidade.

Filme noir

Sin City é um painel formado por várias histórias que se ligam umas às outras. Há três núcleos narrativos no filme, cada um deles narrado por um personagem diferente:  o velho tira Hartigan (Bruce Willis), o brutamontes Marv (Mikey Rourke) e o policial Dwight (Clive Owen).

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Crítica | Tropa de elite

Faca na caveira, nada na carteira

Direção de José Padilha
2007 : Brasil : 89 min
Com Wagner Moura (Capitão Nascimento),
André Ramiro (Aspirante André),
Caio Junqueira (Aspirante Neto),
Milhem Cortaz (Capitão Fábio),
Fábio Lago (Baiano) e
Fernanda Machado (Maria) .

Não tem lado bom nessa história em que o bandido é bandido, a polícia militar tem corrupção no DNA, os favelados colaboram com o crime, a classe média financia o tráfico e a tropa de elite faz justiça a bala. Nessa terra de ninguém, cada um desempenha o papel que lhe cabe criando o equilíbrio dinâmico da violência.

Pela perspectiva da polícia

Capitão Nascimento lidera um grupo do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) na cidade do Rio de Janeiro. Com seus homens, ele realiza missões de alto risco com enfrentamento direto a traficantes em condições típicas de guerrilha urbana. Nascimento está na função há dez anos e quer deixar o cargo porque vai ser pai e não agüenta mais a pressão do trabalho. Para isso, precisa encontrar um substituto à altura. O filme conta a história da formação desse novo guerreiro.

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