Arquivo da categoria: Filmes

Crítica | Perfume – a história de um assassino

O perfume da alma humana

The story of a murderer
Direção de Tom Tykwer
2006 : Alemanha: 147 min
Com Ben Wishaw (Jean-Baptiste Grenouille),
Dustin Hofmann (Giuseppe Baldini) e
Alan Rickman (Antoine Richs).

Toda vez que assisto O perfume fico encasquetado, o filme me incomoda, me provoca. Minha mente cartesiana de engenheiro quer interpretações claras, mas o filme tem seus mistérios, sua atmosfera simbólica que evoca impressões vagas como faria um perfume complexo.

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Crítica | Sete homens e um destino

Mercenários em busca de redenção

The magnificent seven
Direção de John Sturges
1960 : EUA : 126 min
Com Yul Brinner (Cris Adams),
Eli Wallach (Calvera),
Steve McQueen (Vin),
Charles Bronson (O’Reilly) e
James Coburn (Britt).
Música de Elmer Bernstein

No oeste lendário, o homem defendia seu espaço com sua coragem e uma arma. A lei e a ordem ainda não existiam nesse mundo arcaico onde não se pensava em justiça, mas apenas em sobrevivência. Todavia, mesmo com toda a brutalidade do oeste, alguns homens buscavam uma razão maior para suas vidas. Nesse filme, sete homens lutam por redenção.

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Crítica | Sete noivas para sete irmãos

Sete noivas, sete irmãos e diversão garantida

Seven brides for seven brothers
Direção de Stanley Donen
1954 : EUA : 102 min
Com Betty Carr e Howard Keel.
Música de Gene de Paul e Saul Chaplin
Coreografia de Michael Kidd

Em uma cabana nas montanhas do Oregon, nos tempos da colonização, sete irmãos solteiros levam uma vida simples e rude. Um belo dia, o irmão mais velho se casa e traz a mulher para morar no rancho da família. Isso põe em movimento os motores vitais dos outros seis irmãos que também decidem casar. Para tanto, contam com o auxílio da cunhada que tenta lhes ensinar boas maneiras.

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Crítica | Seven

O martírio como espetáculo

Se7en
Direção de David Fincher
1995 : EUA : 128 min
Com Morgan Freeman (Somerset),
Brad Pitt (Mills),
Gwyneth Paltrow (Tracy) e
Kevin Spacey

As cenas iniciais nos mostram o velho detetive Somerset se preparando para ir ao trabalho. A colcha impecavelmente alisada, os objetos pessoais alinhados sobre a cômoda. Um homem metódico e solitário, diferente de seu novo parceiro, o impetuoso e afoito Mills (Brad Pitt) que nunca desfaz o nó da gravata e vive em conflito com sua bela mulher (Gwyneth Paltrow).

Falta pouco para Somerset se aposentar e Mills está chegando à cidade grande disposto a conquistar espaço. O destino lhes reserva um caso difícil e logo surge uma aversão mútua entre os dois, no entanto, veremos que eles são opostos que se complementam: a experiência de um e o vigor do outro; o altruísmo do jovem e o ceticismo do velho; racionalidade de Somerset e a impulsividade de Mills.

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Crítica | Sin City

Sórdida, ultra-violenta cidade perdida

Sin City
Direção de Robert Rodriguez
2005 : EUA : 126 min
Com Bruce Willis (Hartigan),
Mikey Rourke (Marv),
Clive Owen (Dwight),
Benicio del Toro (Rafferty) e
Jessica Alba (Nancy)
Diretores também creditados: Frank Miller e Quentin Tarantino.

Em Sin City os homens têm voz rouca e cansada, são durões e desiludidos; as mulheres são sedutoras, perigosas e trazem encrenca. Nessa cidade noturna e mítica sempre chove e não há salvação. Todos estão condenados até a medula. Prepare-se para Sin City. Você verá corrupção, decadência, pedofilia, sadismo, prostituição, abuso de poder, canibalismo, justiça com as próprias mãos e muito sangue, ou seja, nada além de realidade.

Filme noir

Sin City é um painel formado por várias histórias que se ligam umas às outras. Há três núcleos narrativos no filme, cada um deles narrado por um personagem diferente:  o velho tira Hartigan (Bruce Willis), o brutamontes Marv (Mikey Rourke) e o policial Dwight (Clive Owen).

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